domingo, 19 de maio de 2013

#Alice Liddell
Eterno Assassino
Uma noite antes de dormir nos reunimos em família na mesa de jantar e começamos a conversar, sem saber por que meu pai começou a falar sobre um garoto que ele conheceu quando foi acampar que era um garoto muito feio, estranho, aparentemente muito rejeitado pelos seus colegas, meu pai me disse que tirava muito sarro desse menino eu seus amigos também, mas em uma tarde brincando com esse garoto (cujo meu pai se recusava a dizer o nome) morreu afogado no lago do acampamento, a questão é seria verdade a versão da historia dele?Será que ele não estava mentindo?Sei que não era certo eu duvidar das palavras se meu pai, mas parecia ser uma historia mal contada, algo que devia ser desvendado.
Fui para meu quarto liguei meu computador e resolvi pesquisar sobre o assunto, e acabei descobrindo que o menino não se afogou, mas sim foi morto por afogamento, morto por crianças que brincavam e tiravam sarro dela ,era ruim saber que meu pai tinha haver com aquilo,pior de tudo era descobrir que de cinco crianças que mataram aquele garoto quatro já haviam morrido de assassinato por algum serial killer ainda não identificado pela policia,parecia que eu estava descobrindo algo novo é por pior que seja meu pai estava envolvido nisso . Acabei lembrando que pouco tempo atrás meu pai foi em quatro velórios de alguns amigos antigos dele, e que eram casos não resolvidos mortes brutais algo que não tinha explicação, foi assim que acabei descobrindo que meu pai podia estar nessa lista ou ate ser o próximo.
Acordando no outro dia estranhei que a casa estava muito silenciosa algo estava muito estranho naquele lugar der repente ouvi um grito parecia minha mãe pedindo socorro sai correndo e fui imediatamente ao quarto dela vi minha mãe completamente machucada e por pior que seja morta, fui olhar meu irmão morto também, havia sangue pela casa toda em todos os lugares pareciam desenhos na parede parecia que o assassino queria dizer algo, pareciam desenhos de um lago e dos amigos do meu pai mortos, estava com medo, mas continuei procurando por meu pai o chamava, mas não tinha resposta alguma, der repente entro na sala de jantar e vejo uma sombra de uma pessoa alta, com roupas rasgadas , foi quando ela se virou como se estivesse olhando para mim parecia estar usando uma mascara de hockey, E segurando um facão, sai correndo quando deparei –me com o corpo do meu pai todo machucado só um pouco pior do que o da minha mãe ,olhei para a parede e nela dizia “ quando eu disse que voltaria não menti, só esqueci de dizer que voltaria e levaria ti ASS: Jason” .
Hoje eu estou presa em uma cadeia acusada por assassinatos que nem mesmo cometi, quando conto o que vi ou que presenciei me consideram louca e me colocam em uma camisa de força ,mas só eu sei que tudo aquilo é,e sempre será algo impossível de se decifrar ou de explicar para alguém.


#AliceLiddell
O circo "Souza"


Ontem eu e meu amigo estávamos conversando sobre coisas que aconteceram na nossa infância então resolvi contar a algo que acontecera comigo há uns 10 anos atrás.
Quando tinha 12 anos eu morava em uma pequena cidadezinha do interior, as pessoas ainda gostavam muito de circos naquela época era uma das atrações mais desejadas,infelizmente era muito difícil de se ter em minha cidade por ela ser tão distante .Mas um dia em que eu e minha família estávamos almoçando passou um carro com auto falante dizendo “Venham! Venham! Hoje única apresentação do Circo Souza em sua cidade! Aproveitem hoje as 8:00 horas na Rua Augusta N°198 “. Eu e minha irmã pedimos imediatamente a nosso pai que nos levasse ao circo porque nunca tínhamos ido em um.
Naquele dia as 8:00 horas estávamos em frente ao circo esperando o espetáculo começar , mas o circo não era nada do que eu esperava ,não havia palhaços distribuindo balões ,não havia crianças sorrindo e brincado de um lado para o outro, não havia dançarinos muito menos um espetáculo.Oque eu via era um show de horror crianças sendo torturadas ,animais sendo mortos , e o que mais me dava medo era um palhaço que ficava sempre lá no canto do palco olhando diretamente para mim com os olhos arregalados ,maquiagem pesada no rosto ,uma roupa desgastada ,segurando em sua mão toda ensanguentada uma faca.
Fomos direto para casa, meu pai dizia que aquilo era para ser esquecido, que minha mãe não poderia saber, mas eu estava com medo, mas ao mesmo tempo muito curiosa. Liguei meu computador e pesquisei sobre aquele circo tudo que achei dizia que o circo havia pegado fogo durante um espetáculo e que todos que trabalhavam lá haviam morrido, mas que mesmo assim havia relatos de que ele continua funcionando com os mesmos funcionários e que todos que um dia fosse naquele circo “fantasma” não viviam mais que uma semana. Resolvi ir dormir ,não queria acreditar naquela historia toda ,mas quando fui fechar a janela , eu podia ter toda certeza que o palhaço daquele circo estava lá olhando para mim do outro lado da rua mas dessa vez ele estava sorrindo .Fique com medo corri e deitei em minha cama me cobri com o edredom até o rosto quando comecei a ouvir passos dentro da casa , ouvia gritos , mas mesmo assim fiquei deitada quetinha em minha cama . Ele matou toda minha família meu pai, minha mãe, minha irmão, sem exceções não sei por que ele fez aquilo, mas sei que ate hoje tenho medo de fechar a janela, pois lembro ate hoje daquele circo, das apresentações de tudo, princilpamente do sorriso macabro daquele palhaço e do olhar sanguinário dele .
Após contar essa historia para meu amigo e me despedir dele, fui deitar, mas ai lembrei que tinha esquecido de fechar a janela ,levantei da cama e fui fechar mas adivinha quem estava lá ,do outrolado da rua, o palhaço com aquele mesmo olhar sanguinário e sorrindo para mim.
Muitas pessoas acreditam que eu enlouqueci. Mas lembro daquele dia como se fosse hoje...
Estava voltando para casa depois de um dia longo de trabalho, moro com minha esposa e meus filhos em um pequeno vilarejo, no meio de uma densa floresta.
Avia rumores de que alguma coisa atraia as crianças para a floresta, no meio da noite. Todas as noites minha esposa ficava acordada com medo que meus filhos fossem levados. A principio acreditei ser tudo exagero dela, até que... A duas semana atrás, minha filha mais nova, Ana, foi levada por essa coisa. Todas as noites minha esposa, fica parada na frente da porta com esperanças que nossa filha volte. Tento de varias formas convencer minha esposa de que não é ela a culpada, mas não importe o que eu diga ela continua se culpando.
Com o tempo, minha esposa foi ficando fraca, não conseguia dormir, comer, nada apenas chorar e lamentar pela nossa perda.
Estou farto do desespero de minha esposa, então decido sair para procurar minha filha. Ao anoitecer do dia seguinte, depois de voltar para casa, arrumo algumas coisas, e entro na floresta.
A floresta é desconhecida. Cada vez que me afundo nela, sinto que estou chegando perto da minha “morte”. Com o cansaço vindo a tona, decide acampar em algum lugar que me parece seguro. Para minha surpresa encontro uma velha cabana no meio da floresta.
Ao bater na porta ninguém responde, e empurro a porta que se abre lentamente, fazendo barulhos que a marcaram pelo tempo. Aconchego-me em um pequeno canto, e sou levado pelos meus sonhos e esperanças. Em meus sonhos, Ana aparece com seu vestido rosa florido, sua roupa favorita, me chamando para ir brincar com ela. Ao segui-la me vejo sendo levado para floresta, passo por alguns lugares que reconheço da noite anterior.
Ana me conduz pela floresta até chegarmos à cabana, damos a volta nela e atrás da velha cabana encontramos uma fogueira com varias crianças sentada em volta. Ana se senta no meio de duas meninas, e parece encantada, pois não tira os olhos do fogo.
Ao mesmo tempo, num piscar de olhos, todas as crianças olham na minha direção, sinto alguma presença atrás de mim e me viro lentamente, quando sou surpreendido por um homem alto de terno, mas seu rosto... Ele não tem... É totalmente sem face... No lugar de dedos se encontra laminas afiadas, cobertas de sangue fresco.
Como se fosse um pesadelo, acordo todo suado e assustado. Ao olhar pela janela percebo uma luz que não tinha visto antes. Saio da cabana em direção àquela luz... Tudo do meu pesadelo parece ter vindo para o mundo real, a fogueira as crianças e... Ana! Ao virar para trás vejo enfim aquela criatura monstruosa!
-ANA! ANA! Venha querida vamos embora daqui rápido! – grito para minha filha.
Minha filha nem parece ter me ouvido. Antes que pudesse fazer qualquer movimento para ir a seu encontro, sinto uma dor insuportável vindo das minhas costas. Ao cair no chão, e olhar para a monstruosidade que estava atrás de mim, vejo apenas suas laminas, cobertas de sangue. Começo a gritar de desespero, esperando que alguém ouvisse, esperando que alguém pudesse vir me ajudar, mas... Nada nem um som se querem.
Meu desespero, e meu medo, só aumento! Pensar que minha filha está a poucos metros de mim, e vera minha morte, é a pior coisa do mundo. Num movimento certo e seguro, a criatura levanta sua mãe, e perfura minha barriga... Só consigo me debater e gritar de tanta dor que sinto. Minha visão começa a ficar um pouco embaçado, sinto meu sangue escorrer por todo o meu corpo... Sinto que meu coração está parando aos poucos... Sinto que minha filha já está morta... E por fim... Sinto... Que de alguma maneira... Aquele monstro que me matou... Estava só se divertindo.

#Samara.